A poucas horas de acabar, 2020 não deixará saudade. Marcado por uma pandemia e a perda inestimável de milhares de vidas, o ano chega ao fim carregado de saudade e ausência.
Fomos testados das mais diferentes formas enquanto seres humanos e sociedade. Em nossas crenças, valores e posturas. Sobrevivemos, ainda estamos aqui e há esperança.
O ano de 2021 começa agora. É uma nova oportunidade para todos nós e precisamos fazer que seja o melhor ano de nossas vidas, só assim, superaremos tudo o que perdemos no ano que termina.
O caminho para isso é deixar nossas desigualdades de lado e focar no que nos faz humanos e diferentes dos outros animais. Nossas semelhanças e igualdades.
Bandeira branca para reconstruir nossa humanidade.
Precisamos ser mais justos, mais fraternos, sentir mais a dor e o sofrimento do próximo e ajudar. Vamos acabar com o ódio que nos ensinaram a sentir uns pelos outros e preencher de compreensão a vala que nos separou.
Vamos tratar a vida como o milagre biológico que ela é, não apenas como um tipo de “bem” valioso. A vida não é patrimônio. É existência.
São nossas atitudes que fazem a diferença para o futuro que queremos construir. São elas que irão criar as pontes que nos levarão ao futuro.
O próximo ano será difícil, de muito trabalho e suor, mas vamos ter a certeza que nesse mesmo dia 31, exatamente daqui a um ano, estaremos sorrindo novamente e comemorando a vida.
Para que sirva de inspiração para cada um, deixo trecho da oração de São Francisco:
(…)
Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
(…)
Obrigado pela companhia, se cuide, cuide de quem você ama. Feliz 2021.
Por J. Laurentino