OPINIÃO | Wallber, a Verba Parlamentar e a tática do “cachorro louco”

A tática do “cachorro louco” utilizada por Walber nestas eleições já é conhecida no meio político. Copia de Bolsonaro, que já copia de Trump.

Atacar o mensageiro. É a missão. Destruir a credibilidade da mensagem.

Atacar adversários e se manter em evidência, mesmo sem nenhum conteúdo qualitativo para apresentar. É o resumo da ópera.

Vimos em prática a tática política/eleitoral, quando Walber foi desafiado por João Almeida para abrir suas despesas com a Verba Indenizatória de Apoio Parlamentar, a VIAP, em debate de rádio realizado pelo Sistema Arapuã.

Walber, atacou João Almeida, fez vídeo, ganhou mídia com pedidos de impugnação de outras candidaturas, esbravejou contra todos e contra o sistema.

Mas não apresentou os gastos da sua verba parlamentar que já somam mais de 300 mil reais de janeiro a setembro, sendo desse total, mais de 226 mil durante o isolamento da pandemia, quando as atividades presenciais da ALPB (Assembléia Legislativa da Paraíba) estavam suspensas.

A tática é usada com maestria por políticos que querem passar uma imagem de “paladinos” da justiça. De combatentes da corrupção, com um discurso contra o sistema. Tudo falastrão.

Os fatos estão postos. Não poderão depois alegar “desconhecimento”, ou justificar com “voto de protesto”. A eleição está aberta, temos opções.

Por J. Laurentino

Este texto foi recebido por colaboração independente e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NEGOPB.