O Brasil enfrenta uma crise de saúde pública devido à intoxicação por metanol, após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, foram registrados 46 casos confirmados de intoxicação por metanol, com 87 ocorrências ainda em investigação. A maioria dos casos confirmados foi registrada no estado de São Paulo, com 38 pessoas afetadas, seguido por quatro casos no Paraná, três em Pernambuco e um no Rio Grande do Sul.
Além dos casos confirmados, a investigação está em andamento em vários estados, com 44 notificações em São Paulo, 23 em Pernambuco, seis no Rio de Janeiro, e outras suspeitas em diferentes regiões do país. Importante destacar que 528 suspeitas foram descartadas até o momento.
A crise já resultou em oito mortes confirmadas, sendo seis no estado de São Paulo e duas em Pernambuco. Outros oito óbitos estão sendo investigados, distribuídos entre vários estados, incluindo São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará. Além disso, 26 suspeitas de mortes causadas por metanol foram descartadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o metanol não deve estar presente em bebidas alcoólicas em quantidades superiores a 0,1%, pois pode causar sérios problemas de saúde, incluindo acidez metabólica grave, lesão no nervo óptico e até cegueira.
Para combater essa crise, autoridades brasileiras, incluindo o Ministério da Saúde e a Anvisa, estão adotando medidas emergenciais em conjunto com os governos estaduais para minimizar os impactos e identificar as fontes das bebidas adulteradas.
