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Paraíba recebe primeiras doses de vacina bivalente contra Covid-19

A Paraíba recebeu as primeiras doses de vacina bivalente contra covid-19. Até o dia 18 de fevereiro, serão 357.666 doses recepcionadas no estado para ampliar a imunização da população. Os públicos prioritários incluídos na primeira fase são idosos com idade a partir de 70 anos, além de moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência; imunossuprimidos com 12 anos ou mais; indígenas; quilombolas e ribeirinhos.

O secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, explica que as vacinas bivalentes se diferenciam por garantir uma proteção atualizada contra o coronavírus. “São vacinas que protegem contra a variante original e também contra a variante Ômicron, conferindo uma maior defesa frente às cepas que trazem maior preocupação”, destaca.

Para poder receber a vacina bivalente, é necessário ter completado o esquema primário de 1ª e 2ª dose da vacina contra covid-19, ou ter tomado imunizante de dose única. Quem fez o complemento com as doses de reforço também pode tomar, desde que a última dose tenha sido recebida há 4 meses ou mais.

A vacinação contra covid-19 com a bivalente terá ainda mais quatro fases. A 2ª fase contempla idosos com idade acima de 60 anos; a 3ª fase inclui gestantes e puérperas; a 4ª fase compreende trabalhadores da Saúde e a 5ª e última fase integra portadores de deficiência permanente. A vacinação será iniciada conforme orientação do Ministério da Saúde, no dia 27 de fevereiro.

Qual a diferença das vacinas bivalentes?

Como o nome já supõe, as vacinas bivalentes são capazes de imunizar contra mais de uma versão de um vírus de uma só vez. Para isso, é usada a tecnologia do mRNA com dois códigos genéticos. No caso da Pfizer/Comirnaty, está sendo usado o código da cepa original da covid-19 e o da variante ômicron, que é a predominante nas infecções recentes no mundo todo.

Assim, a vacina bivalente visa oferecer proteção contra a variante original do coronavírus e também as cepas que surgiram posteriormente, incluindo as variantes de preocupação da Ômicron. Cientistas esperam que essa atualização seja capaz de diminuir os últimos aumentos no número de casos. 

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