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Paraná decreta calamidade pública após tornado destruir cidade

O município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, enfrenta um grave cenário após ser devastado por um tornado de categoria F3, com ventos que ultrapassaram 250 km/h. A tempestade atingiu cerca de 90% das residências e prédios comerciais da cidade, que tem aproximadamente 14 mil habitantes, causando destruição generalizada e deixando um saldo de seis mortos e mais de 430 feridos.

A catástrofe aconteceu na tarde da sexta-feira (7) e rapidamente mobilizou autoridades estaduais para o local. O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade pública no município, medida que permite maior agilidade nas ações de socorro, liberação de recursos e dispensa de licitações para a reconstrução. Segundo o governador, esse decreto é necessário devido ao impacto severo do desastre, que compromete a capacidade operacional da administração local para dar resposta adequada à calamidade.

Com o decreto em vigor, o governo estadual já acionou a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) para planejar a reconstrução das moradias e estruturou alojamentos temporários para assistir as famílias desabrigadas. Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e de saúde foram reforçadas, incluindo a instalação de hospital de campanha para atender a população ferida. Além disso, equipes federais foram enviadas para auxiliar nos trabalhos emergenciais e no levantamento dos danos.

O tornado deixou um cenário de destruição com casas destelhadas, colapso estrutural em prédios, queda de postes e danos à infraestrutura viária e rede elétrica, causando queda no fornecimento de energia para milhares de moradores. A distribuição de água também foi impactada pela tempestade, ampliando o desafio para a recuperação imediata da cidade.

As vítimas fatais incluem uma adolescente de 14 anos, e há ainda suspeita de pessoas soterradas sob os escombros, o que mantém a situação de emergência e a mobilização intensificada. O governador classificou o evento como uma catástrofe sem precedentes no Paraná, dada a magnitude dos danos e o impacto social para a comunidade local.

A mobilização para reconstrução e assistência segue acelerada, contando com recursos estaduais, federais e do Fundo Estadual de Calamidade Pública, visando restaurar a normalidade e minimizar os danos humanos e materiais nesta cidade que sofreu um dos desastres naturais mais graves de sua história recente.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)