No Aeroporto Internacional de Brasília, uma passageira foi presa em flagrante após afirmar que carregava uma bomba em sua bagagem durante o processo de embarque. A declaração foi feita durante o check-in, quando a mulher respondeu à pergunta sobre o conteúdo de sua mala com a expressão “só se for uma bomba”. O atendente levou a frase a sério e acionou a Polícia Federal, que imediatamente ativou os protocolos de segurança.
As bagagens foram submetidas a uma inspeção por raio-X e revista manual, mas nenhum artefato explosivo foi encontrado. Ainda assim, a Polícia Federal conduziu as duas passageiras para a Superintendência Regional no Distrito Federal para prestar esclarecimentos. Uma delas foi presa em flagrante sob a acusação de expor a perigo aeronave ou praticar ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea, previsto no Artigo 261 do Código Penal, que pode resultar em pena de dois a cinco anos de reclusão.
A presa, identificada como Karyny Virgino Silva, funcionária do Banco do Brasil, admitiu ter feito a declaração como uma “brincadeira de mau gosto” sem intenção de causar pânico. A defesa argumentou que não houve dolo e que a passageira não representava risco à ordem pública. Após passar por uma audiência de custódia, Karyny foi liberada e responderá ao processo em liberdade.
O caso foi inicialmente encaminhado à Justiça Federal, mas a juíza decidiu que não era de competência federal, transferindo o processo para a Justiça Comum do Distrito Federal. Nenhum voo foi afetado pelo incidente.

