A Petrobras alcançou um marco histórico no terceiro trimestre de 2025, atingindo uma produção média diária de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente (MMboed). Este volume representa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, com uma elevação de 16,9%, e também supera em 7,6% a produção do segundo trimestre de 2025.
Um dos principais fatores responsáveis por este desempenho impressionante foi o atingimento do topo de produção do FPSO Almirante Tamandaré, que opera no campo de Búzios, na Bacia de Santos. Esta plataforma, a primeira de alta capacidade na região, alcançou uma produção recorde de 225 mil barris por dia, um feito inédito na história da empresa. Além disso, o FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, também contribuiu significativamente para a alta na produção.
Outros fatores que impulsionaram o aumento foram o crescimento gradual da produção dos FPSOs Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Alexandre de Gusmão, situados nos campos de Jubarte, Marlim, Voador e Mero, respectivamente. Adicionalmente, a redução das perdas decorrentes de paradas e manutenções, combinada com uma maior eficiência operacional nas Bacias de Campos e Santos, elevou a eficácia da empresa em cerca de 3% nos primeiros nove meses do ano, especialmente em campos importantes como Tupi e Búzios.
A Petrobras também destacou a entrada em operação de 11 novos poços produtores durante o trimestre, sendo sete na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos. Essa expansão de capacidade de produção contribui para o fortalecimento da posição da empresa no mercado energético, reforçando sua líderança no setor de petróleo no Brasil.
A produção exclusiva de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu uma média de 2,52 milhões de barris por dia, marcar um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a produção do pré-sal, que inclui campos como Tupi e Búzios, alcançou 2,12 milhões de barris por dia, mostrando um aumento de 16,2% na comparação anual. Esses números indicam um desempenho robusto e uma tendência de crescimento contínuo na produção de petróleo no país.
