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PF acha documentos no Alvorada e pede para interrogar Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para interrogar o ex‑presidente Jair Bolsonaro sobre documentos e outros bens encontrados em dois cofres do Palácio da Alvorada, informou a PF nesta quinta‑feira (18).[6] Segundo a corporação, os cofres foram abertos em 25 de junho deste ano após acionamento pela Presidência da República, e dentro foram localizados documentos pessoais atribuídos a Bolsonaro e outros objetos cuja origem precisa ser esclarecida.[6]

A PF argumentou que é necessária a oitiva para que o ex‑presidente se manifeste sobre a propriedade e a origem desses bens, e por isso pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes para colher o depoimento de Bolsonaro enquanto ele cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.[6] Em decisão posterior, Moraes autorizou que a oitiva ocorra e fixou data para o depoimento no dia 30 de dezembro, conforme registros da decisão judicial e da própria PF.[1][5]

O procedimento integra apurações relacionadas à ação penal sobre a tentativa de golpe de estado, na qual Bolsonaro foi condenado e cumpre pena de 27 anos e três meses; a investigação busca esclarecer se os bens retirados dos cofres têm relação direta com o ex‑mandatário ou com membros de seu entorno.[5][1] A oitiva será realizada na Superintendência da PF em Brasília, local de detenção do ex‑presidente, e a autorização do ministro também acompanhou outras decisões recentes sobre a rotina e contatos de Bolsonaro na prisão, como autorização para entrevista, recebimento de cartas e sessões de fisioterapia, sempre com regras de fiscalização pela PF.[4][2]

A solicitação da PF e a autorização de Moraes ampliam as investigações sobre materiais encontrados no Alvorada e acrescentam mais um capítulo às diligências que vêm sendo realizadas desde a abertura dos cofres em junho; autoridades afirmam que os nomes e vínculos dos itens encontrados serão objeto de verificação durante a oitiva e na perícia documental já em curso.[6][5]

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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