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PF investiga ataques armados contra povo pataxó do sul da Bahia

No município de Prado, no distrito de Cumuruxatiba, na Bahia, a comunidade indígena Pataxó da Terra Indígena Comexatibá enfrenta uma situação de grande tensão. Em recente ataque, lideranças pataxó foram cercadas por um grupo armado de cerca de 50 pessoas, ocorrendo dentro da Aldeia Kaí, uma área retomada em agosto. Os líderes foram atacados na casa-sede da Fazenda Pero Vaz, resultando em ferimentos graves, mas sem vítimas fatais.

A Polícia Federal e a Polícia Civil da Bahia iniciaram investigações sobre esses ataques, com suspeitas de envolvimento de policiais militares do estado. A região tem sido palco de conflitos agrários e violência contra comunidades indígenas, com casos graves como o assassinato de Gustavo Pataxó, em 2022, durante uma retomada territorial.

A situação na Terra Indígena Comexatibá é crítica, com a comunidade reclamando pela demarcação e homologação definitiva de seu território, que aguarda há quase três décadas. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas destaca a importância da regularização fundiária para conter a violência, enquanto o Ministério dos Povos Indígenas acionou medidas de segurança para proteger as comunidades.

Além disso, o governo criou iniciativas como o Laboratório Etnoterritorial e o Fórum Regional Territórios Ancestrais para abordar os problemas territoriais e de segurança enfrentados pelos povos originários na região. A Polícia Militar da Bahia afirma atuar de forma coordenada com forças de segurança federais para monitorar e resolver os conflitos.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)
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