“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse Gilmar Mendes.
Afirmação do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, fechou o tempo em Brasília.
Segundo reportagens que circulam na internet nesta segunda (13), a alta cúpula das Forças Armadas estão indignadas com as afirmações do Ministro.
Confira Nota Oficial do Ministério da Defesa AQUI.
Ministério da Saúde
O pivô da crise institucional desencadeada neste último fina de semana após as falas de Gilmar Mendes é a presença do General Eduardo Pazuello, no Ministério da Saúde, na condição de Interino, mas respondendo plenamente pela pasta.
Outra questão é a grande quantidade de militares que foram nomeados para postos técnicos dos quadros do Ministério, configurando verdadeira “intervenção militar”, segundo o Ministro.
Ainda, o General Pazuello, é oficial da ativa das Forças Armadas, ou seja, hierarquicamente é subordinado ao Presidente da República, não podendo se negar a desobedecer ou contrariar determinação presidencial, como fizeram os Ministros Civis Luis Henrique Mandetta e Nelson Teich, pode discordar do presidente sobre a necessidade de isolamento e os protocolos para uso da cloroquina e hidroxicloroquina.