Polícia Federal deflagra ‘Operação Leviatã’ na Paraíba após alerta do FBI sobre terrorismo e extremismo racial

Nesta sexta-feira (11), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação em Pocinhos, na Paraíba, com o objetivo de combater atos preparatórios de terrorismo e incitação ao ódio no ambiente digital. A ação, denominada Operação Leviatã, foi desencadeada após um alerta do FBI que apontou comunicações contendo discursos de ódio e adesão a ideologias extremistas com motivações raciais e étnicas.

A operação incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade, visando coletar provas para aprofundar as investigações e identificar possíveis coautores. Durante a ação, foram apreendidos celulares, mídias e dispositivos de armazenamento de dados, considerados essenciais para o avanço das apurações. Segundo a PF, o conteúdo analisado revela predisposição do investigado para a prática de atos violentos e reforça seu alinhamento com ideologias de intolerância.

A investigação teve início com um relatório enviado pelo FBI, destacando a gravidade das comunicações detectadas. Esse tipo de cooperação internacional entre órgãos de segurança tem se tornado cada vez mais relevante diante da crescente ameaça representada por grupos extremistas que utilizam plataformas digitais para disseminar ódio e planejar ações violentas. No Brasil, operações como esta refletem o esforço das autoridades em combater o extremismo violento e proteger a segurança nacional.

Informações adicionais indicam que um estudante da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi identificado como alvo da operação. Embora detalhes sobre sua conexão com as ideologias extremistas não tenham sido divulgados até o momento, as investigações continuam em andamento para determinar sua participação nos atos investigados.

A Operação Leviatã destaca a importância da vigilância digital no enfrentamento ao terrorismo e ao extremismo racial. O uso de tecnologias avançadas por parte das autoridades brasileiras, aliado à cooperação internacional, é essencial para prevenir ameaças à segurança pública. Este caso também reforça o debate sobre os limites da liberdade de expressão nas redes sociais e a necessidade de responsabilização por discursos que incitam violência ou intolerância.

As investigações seguem sob sigilo, seguimos acompanhando novos desdobramentos.