Home / Brasil e Mundo / Polícia prende segundo homem envolvido no roubo de obras de arte em SP

Polícia prende segundo homem envolvido no roubo de obras de arte em SP

Prisão temporária do segundo suspeito marca novo capítulo nas investigações sobre o furto de 13 gravuras da Biblioteca Mário de Andrade.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu temporariamente o segundo homem apontado como envolvido no roubo das gravuras expostas na Biblioteca Mário de Andrade no início de dezembro, em ação realizada pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco)[7]. A investigação já identificou um terceiro suspeito e as autoridades trabalham para localizá-lo enquanto tentam recuperar as obras subtraídas[1][7]. O primeiro suspeito detido foi Felipe dos Santos Fernandes Quadra, que está preso desde o dia seguinte ao crime e foi identificado por imagens das câmeras da própria biblioteca e de outros pontos do centro de São Paulo[1][2][7]. Até o momento, as 13 gravuras — oito de Henri Matisse e cinco de Candido Portinari, que integravam a exposição “Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade” — não foram recuperadas[1][3]. Especialistas consultados estimaram o valor das peças entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão[1][3].

O furto ocorreu na manhã de domingo, 7 de dezembro, no último dia da exposição, quando dois homens renderam uma vigilante e um casal que visitava o local e retiraram rapidamente as gravuras, colocando-as em sacolas antes de deixar a biblioteca pela porta da frente[2][3]. Câmeras de segurança registraram a ação e mostraram os suspeitos colocando as obras num veículo na rua próxima; as imagens também ajudaram na identificação dos envolvidos e na localização do carro, que foi apreendido e encaminhado para perícia[2]. A Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol para tentar impedir que as peças sejam levadas e negociadas no exterior[2].

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que as investigações prosseguem com o objetivo de localizar o terceiro suspeito já identificado e recuperar as obras[4][7]. A defesa de um dos presos afirmou que ele teve participação de menor importância e que não há indícios de ter sido idealizador ou beneficiário direto do crime, alegando ainda que o acusado exerce atividade laboral lícita e não possui histórico de condutas violentas[4]. Autoridades também informaram que a direção da biblioteca negou ter perdido o original de algum álbum relacionado a casos anteriores, ressaltando que a instituição conta com sistema de segurança e vigilância permanente[6].

As peças permanecem desaparecidas e a polícia mantém buscas e medidas investigativas, incluindo análise de imagens, perícias no veículo apreendido e cooperação internacional por meio da Interpol para rastrear eventuais tentativas de exportação das obras[2][7].

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

Deixe um Comentário