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Prévia de 0,20% faz inflação oficial voltar para meta do governo

A prévia da inflação oficial de novembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,20%, resultando em um acumulado de 12 meses de 4,5%, que é o limite máximo da meta estipulada pelo governo. Esse é o primeiro resultado acumulado dentro da meta desde janeiro de 2025, quando também registrou 4,5%. Em abril, o índice havia alcançado o ponto mais alto do ano, 5,49%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta quarta-feira, destacando que a meta anual de inflação estabelecida pelo governo é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que significa um teto de 4,5%. Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central no boletim Focus estimam que o IPCA feche o ano em 4,45%, permanecendo dentro da tolerância da meta.

Em relação aos grupos de produtos e serviços que compõem o índice, sete dos nove segmentos pesquisados pelo IBGE registraram alta na passagem de outubro para novembro. O grupo que mais influenciou o aumento foi “despesas pessoais”, que subiu 0,85%, com destaque para os preços de hospedagem e pacotes turísticos, que tiveram altas significativas. Outros grupos com altas relevantes foram saúde e cuidados pessoais (0,29%) e transportes (0,22%). Nos transportes, as passagens aéreas pressionaram bastante o índice, com aumento de 11,87%, sendo o item com maior impacto individual na inflação do mês. Por outro lado, os combustíveis recuaram 0,46%, com a gasolina caindo 0,48%, auxiliando a conter a inflação.

O grupo alimentação e bebidas teve uma leve alta de 0,09%, interrompendo uma sequência de meses em queda, embora a alimentação no domicílio tenha registrado seu sexto recuo consecutivo, caindo 0,15%. Principais produtos em queda foram leite longa vida, arroz e frutas, enquanto batata inglesa, óleo de soja e carnes apresentaram altas.

O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial completa (IPCA) e difere principalmente pelo período de coleta dos preços, que envolve os primeiros 15 dias do mês de referência, abrangendo diversas regiões metropolitanas do país. O índice cheio do IPCA para novembro será divulgado no dia 10 de dezembro, e serve como base para a política monetária e metas inflacionárias do governo.

A desaceleração da inflação para dentro da meta reforça a expectativa de que o Banco Central poderá iniciar cortes na taxa de juros, embora o momento exato para essa decisão ainda seja incerto, considerando os desdobramentos econômicos e políticos recentes.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)
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