O Réveillon na cidade do Rio de Janeiro promete injetar R$ 3,34 bilhões na economia local, um crescimento de 6% em relação à virada de 2024 para 2025. Essa projeção vem do estudo Réveillon em Dados, produzido pela prefeitura por meio da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Instituto Fundação João Goulart[2][3][4].
Mais de 5 milhões de pessoas devem participar dos eventos espalhados pelo município, com Copacabana concentrando metade desse público, ou cerca de 2,5 milhões de cariocas e turistas[1][2][3]. A movimentação econômica é calculada com base nas notas fiscais diárias de subgrupos de serviços diretamente impactados pela festa, como hospedagem, alimentação, transporte e outros, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda[2][3].
Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, destaca que o evento é consolidado e essencial para impulsionar a economia carioca, atraindo turistas de diversas regiões. “É um evento fundamental para o Rio, pois já entramos no novo ano com acentuada movimentação econômica, inferior apenas ao Carnaval”, afirma ele[2][3]. Bernardo Fellows, presidente da Riotur, reforça que o Réveillon vai além da maior virada do mundo, atuando como indutor de atividade econômica com efeitos diretos nesses setores[2][3][4].
Na Praia de Copacabana, o Palco Rio, principal e montado em frente ao Hotel Copacabana Palace, terá como atrações principais Gilberto Gil e Ney Matogrosso, além de Alcione, João Gomes, Iza, DJ Alok, Belo e a escola de samba Beija-Flor[3]. O Palco Samba, na altura da Rua República do Peru, contará com Roberta Sá, Mart’nália, Diogo Nogueira, o Bloco da Preta com o novo vocalista Feyjão e a escola de samba Grande Rio[3]. Já o Palco Leme, dedicado à música gospel, apresenta Midian Lima, Samuel Messias, Thalles Roberto e o grupo de pagode gospel Marcados[3].
A festa reforça o calendário de verão da cidade, com ocupação hoteleira projetada em 85% e geração de cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos, posicionando o Rio como vitrine internacional de turismo[4][5].

