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Saúde anuncia rede de hospitais e serviços inteligentes no SUS

O Ministério da Saúde anunciou a criação de uma rede nacional de hospitais e serviços de saúde inteligentes dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), marcando o início de uma nova era de inovação e modernização na saúde pública brasileira. A iniciativa inclui a implantação de 14 unidades de terapia intensiva (UTIs) automatizadas espalhadas pelas cinco regiões do país, além da construção do primeiro hospital inteligente do Brasil no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), denominado Instituto Tecnológico de Emergência. O projeto reúne tecnologia avançada, alta especialização e cooperação internacional para transformar o atendimento médico no SUS.

As UTIs inteligentes estarão interligadas, funcionando com monitoramento contínuo e integração entre equipamentos e sistemas de informação, o que permitirá a previsão de agravamentos, apoio à decisão clínica, otimização das avaliações e troca de conhecimento entre especialistas das diversas regiões. Essa rede visa reduzir significativamente o tempo de espera por atendimento nas emergências, utilizando tecnologias como inteligência artificial e análise de grandes volumes de dados (big data). A iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar o atendimento especializado na rede pública.

O futuro hospital inteligente da USP será equipado com sistemas digitais e tecnologia 5G para conectar ambulâncias e equipes de emergência em tempo real, além de operar com elevado padrão de sustentabilidade, incorporando eficiência energética e processos automatizados que minimizam desperdícios. A expectativa é que as obras comecem em 2026, e o atendimento esteja disponível entre 2028 e 2029, financiado com R$ 1,7 bilhão obtidos junto ao Banco dos BRICS. O novo instituto deve não apenas aumentar a capacidade de atendimento emergencial do complexo, mas também liberar espaço para procedimentos eletivos, consultas especializadas e reabilitação, melhorando o fluxo geral do Hospital das Clínicas.

Além das UTIs inteligentes e do hospital da USP, o Ministério da Saúde planeja a modernização de outras unidades hospitalares com envolvimento de universidades e secretarias de saúde. O ministro Alexandre Padilha destacou que o projeto é um movimento que transcende a construção física, incorporando parcerias para transferência tecnológica e construção de uma saúde pública mais integrada, digital e precisa. A rede terá conectividade a uma central nacional de pesquisa e inovação, promovendo a integração entre assistência, pesquisa e tecnologia.

O projeto também aposta em padrões de resiliência climática, garantindo que as unidades possam manter serviços essenciais mesmo em situações extremas. Esse modelo inicial de hospital inteligente funcionará como um laboratório para expansão futura, com a possibilidade de ser implementado em outras regiões do país conforme os resultados e a demanda.

Essa rede representa um marco para o SUS, ao aliar inovação tecnológica e atenção humanizada, com o objetivo de melhorar o cuidado ao paciente e a eficiência no atendimento público de saúde.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)
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