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Secretário-executivo do Ministério da Previdência tem prisão decretada

O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, teve a prisão preventiva decretada e foi alvo da nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal que investiga um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS[2][8]. O ministro Wolney Queiroz determinou a exoneração de Portal e informou que o ministério e o INSS colaborarão com as investigações e atuarão para recuperar os recursos desviados[2][1]. O procurador-federal Felipe Cavalcante e Silva foi designado para assumir interinamente a função de secretário-executivo no Ministério da Previdência Social[1][3]. Segundo o ministro, o governo não protege ninguém e há liberdade das instituições de controle para investigar todas as esferas do Executivo, e não houve, até então, buscas nas dependências do ministério nem sinais prévios de suspeita sobre o secretário[5][2]. A operação cumpre 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça, e atua em vários estados e no Distrito Federal[8][4]. Um dos mandados foi cumprido na residência do senador Weverton Rocha (PDT-MA), que afirmou ter recebido a ação com surpresa e se colocou à disposição para esclarecer os fatos assim que tiver acesso à decisão[2][1]. O vice-presidente da CPMI que investiga os descontos indevidos, deputado Duarte Jr (PSB-MA), afirmou que convocará o senador para prestar esclarecimentos, destacando que a comissão não pretende blindar ninguém e que ouvirá todos que precisem esclarecer os fatos[2]. A Polícia Federal informou que a nova fase da operação visa aprofundar as investigações da Operação Sem Desconto e esclarecer práticas que incluem inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial[8][4]. Relatórios e apurações anteriores indicam que o esquema vinha ocorrendo entre 2019 e 2024, com prejuízos estimados em até cerca de R$ 6,3 bilhões, e envolvia servidores, empresários, lobistas e entidades associativas que promoviam descontos mensais não autorizados nos benefícios do INSS[2][10].

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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