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SUS faz mutirão com 61 mil cirurgias e exames neste fim de semana

O Ministério da Saúde promove, neste sábado (13) e domingo (14), um mutirão nacional que reunirá 188 hospitais e ofertará 61,6 mil procedimentos — entre cirurgias, consultas e exames — pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 11,5 mil cirurgias eletivas, com atendimento a pacientes previamente agendados em todo o país, inclusive no Distrito Federal.[4][2]

A mobilização integra o programa Agora Tem Especialistas e marca, segundo o ministério, um esforço inédito para reduzir filas de espera por atenção especializada ao unir hospitais universitários da Rede Ebserh, Santas Casas, unidades filantrópicas, institutos federais e instituições privadas que atendem pelo programa.[2][4] Ao todo, 134 Santas Casas e unidades filantrópicas participam e devem realizar mais de 9 mil cirurgias em 19 estados, incluindo procedimentos como bariátrica por videolaparoscopia, hernioplastias, plástica abdominal, colecistostomia e vasectomia.[4][1]

Entre as instituições mobilizadas estão hospitais federais e institutos do Rio de Janeiro, como o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e o Instituto de Cardiologia (INC), além de unidades como os Hospitais da Lagoa, Andaraí, Ipanema, Bonsucesso, Cardoso Fontes e dos Servidores.[4] A rede Ebserh, com seus 45 hospitais universitários, participa na terceira edição do “Dia E – Ebserh em Ação”, projetando cerca de 2,2 mil cirurgias, 9,2 mil consultas e 40,7 mil exames durante o mutirão.[4][1]

O mutirão concentra atendimentos nas especialidades com maior demanda reprimida, como gastroenterologia, urologia, ortopedia, cardiologia e plásticas reparadoras, e inclui exames de imagem e de diagnóstico como ultrassonografias, tomografias, ressonâncias e endoscopias; o atendimento é restrito a pacientes que já estavam agendados pelo SUS.[4][2] Segundo as organizações envolvidas, a produção cirúrgica realizada no mutirão será remunerada pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), seguindo normas e instruções previstas pelo Ministério da Saúde e pelas instâncias gestorais do SUS.[3]

O programa Agora Tem Especialistas também prevê, além das ações concentradas como este mutirão, iniciativas contínuas como carretas de saúde da mulher, oftalmologia e diagnóstico por imagem, ampliação de horários, formação e provimento de especialistas e parcerias com hospitais privados para atendimento complementar e gratuito mediante abatimento de dívidas com a União.[2][4] As duas primeiras edições do Dia E, realizadas em julho e setembro, somaram mais de 46,7 mil procedimentos, e o ministério aponta que as ações integradas visam reduzir tempos de espera e ampliar a resolutividade do atendimento especializado no SUS.[4]

Fontes: Ministério da Saúde e cobertura jornalística sobre o mutirão.[2][4][1][3]

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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