“Threads”, a nova rede social da Meta, lançada ontem às 20h, já alcançou impressionantes 10 milhões de downloads nas primeiras sete horas, segundo anunciou o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg. O objetivo do aplicativo é competir diretamente com o Twitter, tornando-se eventualmente uma plataforma maior. Zuckerberg afirmou que a meta é atingir mais de um bilhão de usuários, mas ressaltou a importância de manter a rede social “amigável”.
Embora o lançamento tenha sido marcado por alguns problemas técnicos e dificuldades de acesso em países da União Europeia, devido às leis de proteção de dados, o entusiasmo em torno do Threads parece ter sido impulsionado pelas recentes restrições impostas pelo Twitter. Os usuários da rede social de Jack Dorsey têm ficado cada vez mais frustrados com as mudanças implementadas desde a aquisição por Elon Musk, incluindo a limitação diária de leituras de mensagens e conteúdo aberto.
A preocupação com a privacidade também tem sido um ponto de discussão. Jack Dorsey e o próprio Musk alertaram sobre possíveis problemas de privacidade na nova rede social, argumentando que o Instagram coletará uma ampla gama de dados confidenciais dos usuários, como identidade, saúde, condicionamento físico, finanças e contatos.
Apesar das controvérsias, o Threads tem atraído a atenção de celebridades e grandes empresas de entretenimento e mídia. A Meta anunciou que gigantes como Billboard, HBO, rádio pública dos EUA (NPR) e Netflix já possuem contas na plataforma. Entre as personalidades que aderiram à nova rede social estão Shakira, o chef Gordon Ramsay e o piloto de Fórmula 1 Lando Norris.
No Brasil, nomes famosos como Marcos Mion, Maisa, Celso Portiolli, Juliette e Alok já estão ativos no Threads, fazendo publicações e tentando impulsionar o país para se tornar a primeira tendência da história do aplicativo.
Com apenas um dia desde o lançamento, o Threads já mostrou seu potencial, conquistando milhões de downloads e atraindo tanto usuários comuns quanto figuras influentes. Resta acompanhar o desenvolvimento da nova rede social e ver se ela realmente será capaz de competir com o Twitter e se tornar uma plataforma de conversação pública com mais de um bilhão de usuários.