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Ventania que atingiu SP provocou cancelamento de voos no Rio

### Ventos Fortes em São Paulo Causam Caos nos Aeroportos do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – Os aeroportos do Galeão, na Ilha do Governador, e Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro, continuam enfrentando sérios problemas operacionais nesta quinta-feira (11), em decorrência dos ventos intensos de quase 100 km/h registrados em São Paulo na quarta-feira (10). As rajadas, que atingiram 98,1 km/h e foram confirmadas pela Defesa Civil como efeito de um ciclone extratropical, provocaram atrasos generalizados nos aeroportos paulistas de Congonhas e Guarulhos, gerando um efeito cascata nas operações aéreas nacionais.

A instabilidade climática em São Paulo alterou as linhas aéreas destinadas à capital paulista, resultando no cancelamento de dezenas de voos nos terminais cariocas. A concessionária RIOgaleão informou que, desde ontem, recebeu 31 voos desviados de São Paulo devido ao mau tempo e registrou 42 cancelamentos no Galeão. “Em razão desse remanejamento aéreo, a malha segue em processo de ajuste, com filas desde o início da manhã, devido a sobrecarga na operação”, destacou a empresa em comunicado oficial.

No Santos Dumont, a situação também é crítica: até a tarde desta quinta-feira, 26 voos haviam sido cancelados, agravando o transtorno para passageiros que enfrentam longas esperas e incertezas sobre a normalização dos horários.

O vendaval em São Paulo não se limitou ao setor aéreo. As rajadas intensas afetaram o trânsito, a rede de energia elétrica e o abastecimento de água na capital paulista, deixando 1,5 milhão de imóveis sem luz. O ciclone extratropical que cortou a região amplificou os impactos, suspendendo temporariamente pousos e decolagens em vários aeroportos do país, com cancelamentos preventivos e desvios de voos para garantir a segurança das operações.

Passageiros nos aeroportos do Rio relatam filas extensas e dificuldades para realocar voos, enquanto as companhias aéreas ajustam suas malhas para lidar com a sobrecarga. A previsão é de que a normalização comece gradualmente, mas o mau tempo persiste como fator de risco para o tráfego aéreo no Sudeste.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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