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Moradores de Rio Bonito do Iguaçu podem pedir saque do FGTS

Os moradores de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para auxiliar na recuperação após o tornado que atingiu a cidade na semana passada, deixando um rastro de destruição e desalojando mais de 750 famílias. O pedido pode ser feito pelo Aplicativo FGTS, dispensando a necessidade de ir até agências da Caixa Econômica Federal, e estará disponível até o dia 6 de fevereiro de 2026. Para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa ter saldo em sua conta do FGTS e não ter realizado saque por calamidade em um período inferior a 12 meses. O valor máximo a ser retirado é de até R$ 6.220, limitado ao saldo da conta, e estima-se que cerca de 5,2 mil trabalhadores da cidade poderão acessar o benefício, com um valor médio de R$ 1.222 por pessoa.

O processo para solicitação do saque inclui o download do aplicativo FGTS, o cadastro de dados pessoais, seleção da opção “Calamidade pública”, além do envio de documentos como documento de identidade, comprovante de residência (ou declaração do município caso não possua comprovante), selfie segurando o documento, e, se necessário, certidão de casamento ou escritura pública de união estável para comprovar residência em nome do cônjuge.

Além do FGTS, o pagamento do Bolsa Família foi unificado em 38 municípios paranaenses afetados pelo tornado, incluindo Rio Bonito do Iguaçu, onde 1.465 famílias são beneficiárias. O repasse total para esses municípios chega a R$ 968,53 mil, e os créditos para os beneficiários de Rio Bonito já podem ser movimentados desde o dia 14 de novembro de 2025, independentemente do número final do Número de Identificação Social (NIS). Essa medida visa oferecer apoio emergencial imediato à população afetada pela grave devastação, garantindo o acesso rápido aos recursos.

O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu no dia 7 de novembro de 2025 foi classificado como um evento de grande intensidade, com ventos que chegaram a mais de 150 km/h e destruição estimada em cerca de 90% das casas do município, muitas das quais precisarão ser reconstruídas totalmente. O desastre causou a morte de seis pessoas (uma delas indireta) e deixou centenas de feridos, além de mais de 1.000 pessoas desalojadas. O governo do Paraná declarou estado de emergência e anunciou medidas de apoio para reconstrução da cidade, incluindo a construção emergencial de casas, suspensão temporária da cobrança de energia e água, e liberação de fundos para apoio direto às famílias atingidas.

Esse atendimento financeiro e social representa uma resposta do governo federal e estadual para minimizar os impactos da tragédia, facilitando a recuperação das famílias afetadas e contribuindo para a reestruturação da comunidade local.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)
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