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Lula defende o estado do Pará após declaração de chanceler alemão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu nesta terça-feira (18) às declarações do chanceler alemão, Friedrich Merz, que, durante um discurso no Congresso do Comércio Alemão, fez uma comparação desfavorável entre Belém, capital do Pará e sede da COP30, e Berlim, capital da Alemanha. Merz afirmou que nenhum dos jornalistas que o acompanharam na viagem ao Brasil manifestou desejo de permanecer na cidade após a conferência climática, destacando que todos ficaram contentes ao retornar à Alemanha.

Diante disso, Lula rebateu com orgulho e tom nacionalista, destacando a hospitalidade e a riqueza cultural do povo paraense. Em cerimônia de inauguração da Ponte que liga Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA), o presidente afirmou que Berlim não oferece nem 10% da qualidade de vida, cultura e acolhimento que o Pará e Belém proporcionam. “Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará e a cidade de Belém”, disse Lula, ressaltando que a experiência paraense vai muito além de impressões superficiais.

O presidente também ironizou a postura dos visitantes, sugerindo que Merz deveria ter experimentado a verdadeira cultura local. “Ele, na verdade, devia ter ido em um boteco no Pará. Ele, na verdade, deveria ter dançado no Pará. Ele deveria ter provado a culinária do Pará. Porque ele ia perceber que Berlim não oferece para ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará, a cidade de Belém”, completou.

A fala de Merz gerou forte repercussão no Brasil, especialmente no Pará, onde autoridades locais e o governo federal manifestaram insatisfação com o tom depreciativo. Lula aproveitou o momento para reforçar o papel estratégico de Belém no cenário internacional, destacando que a cidade saiu do anonimato e se tornou centro de debates ambientais e culturais, além de ressaltar que, ao escolher o Pará para sediar a COP30, enfrentou críticas, mas nunca reclamações sobre o preço de uma água em aeroporto internacional.

A resposta do presidente brasileiro ampliou o debate sobre preconceitos e estereótipos, colocando em evidência a importância de valorizar as singularidades culturais e humanas de cada região, além de defender a imagem do país diante de críticas internacionais.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)
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