Em 2025, o Brasil enfrentou um grave surto de intoxicações por metanol, associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Essa crise, que atingiu diversas partes do país, levou a um aumento significativo nos casos de suspeita de intoxicação, com graves consequências para a saúde pública.
Embora o número exato de casos_total tenha variado ao longo do ano, a reportagem mais recente indica que o total de mortes confirmadas pela intoxicação subiu para oito, com seis mortes em São Paulo e duas em Pernambuco. Além disso, foram confirmados 41 casos de intoxicação, distribuídos entre os estados de São Paulo, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
A situação em São Paulo é particularmente preocupante, com 33 casos confirmados e 57 em investigação. Pernambuco, que recentemente confirmou três casos de intoxicação, incluindo dois óbitos, também tem 31 casos em análise. Outros estados, como Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Piauí e Paraná, continuam a investigar casos suspeitos.
A presença de metanol em bebidas alcoólicas é extremamente perigosa, pois o metanol, ao ser metabolizado no organismo, gera formaldeído e ácido fórmico, substâncias que podem causar danos graves à saúde, incluindo cegueira irreversível e até a morte. Em resposta ao surto, o governo federal e autoridades estaduais reforçaram as ações de fiscalização e Recommendationaram que a população evitasse o consumo de bebidas alcoólicas até a regularização da situação.
Para combater o surto, o Ministério da Saúde distribuiu antídotos, como o etanol farmacêutico e o fomepizol, para facilitar o tratamento dos afetados. Além disso, a Polícia Civil de São Paulo realizou operações para desmantelar redes de falsificação de bebidas, incluindo a destruição de garrafas apreendidas em um galpão clandestino na capital paulista.
A crise do metanol coloca em evidência a importância da vigilância sanitária e da fiscalização rigorosa das bebidas alcoólicas comercializadas no país. A população foi alertada a não consumir bebidas sem rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, enquanto as autoridades continuam a investigar a origem das adulterações e a promover a segurança alimentar.
