Espiritualidade para os dias atuais

Por Diácono Manoel Viana para o Portal NegoPB

TEXTO XII

Neste texto, quero apresentar a dimensão da vida de oração pessoal, algo que muitas pessoas não conseguem realizar no seu cotidiano. Na oração, deixamos a ocupação do tempo pela da eternidade, e o relacionamento com as pessoas pelo relacionamento com Deus. É muito importante que tenhamos consciência que Deus tem uma dimensão pessoal com a qual podemos nos relacionar.

Diante dos enormes desafios da vida moderna, no qual não temos tempo de parar, silenciar e contemplar, a vida tornar-se, na maioria das vezes, um sentimento de fracasso e vazio, nessa relação procurando esquecer essa voz lá dentro de sua alma, que grita e não é escutada e nem permitida ser ouvida, pois o tempo não deixa espaço para essa fome de Deus que existe em muitas pessoas. As pessoas, normalmente, só buscam essa vida de oração quando se encontram em algum perigo ou situação de fracasso e perdas.

É por isso que muitas pessoas estão vazias, agressivas e consequentemente doentes, porque buscam a Deus pelo que ele pode dar e não gratuitamente pela alegria de encontrá-lo. No Oriente, as pessoas se saúdam cada uma dizendo à outra: “NAMASTÊ, ou seja, o Deus que está em mim saúda o Deus que está em você.

Às vezes, as pessoas indagam essa necessidade, mas sem saber como realizá-la, pensam que somente indo a uma igreja, lá poderia ter esse momento de oração; certamente, lá também pode haver esse momento.

Contudo, é na sua vida cotidiana que você tem Ele mais perto e concreto. Por exemplo: se Deus está em todos os lugares, então no seu quarto, na sua cozinha, no seu carro indo para o trabalho ou ônibus, você pode se dirigir a ele na sua maneira e forma; Ele está sempre atento e aberto às tuas orações que é simplesmente o dialogo de filho (a) com seu Deus que acredita e ama. Também, é bom ressaltar que essa relação é um hábito que se constrói no dia a dia da tua vida.