OPINIÃO | Mar calmo nunca fez bom marinheiro. João e a escolha de sofia

No dia 02 de Julho, escrevi um artigo de opinião que chamei de “Não foi sorte, foi João”.

Na ocasião, havia sido divulgada uma pesquisa Consult/Sistema Arapuan, em que apontava que 67,8% dos paraibanos aprovavam as medidas do governo João Azevedo para o combate a COVID-19.

Dia 18 de Março, a Paraíba confirmou o primeiro caso da doença e 12 dias depois o primeiro óbito. Sete meses depois já são mais de 3 mil vítimas da doença.

Mas há esperança.

Não sem razão, ao ler o 13° boletim COVID-19, publicado nesta terça (20), que traz os números do crescimento na arrecadação do Estado e aponta para uma retomada econômica forte e sustentável, me lembrei deste artigo.

O polo Cabo Branco saindo do papel, mais de 600 milhões serão investidos nos próximos meses. Ainda, só aguardando o aval do Senado Federal, é esperado um empréstimo de 1 bilhão de reais que irá recuperar toda a rede hospitalar do Estado, além de garantir uma maternidade em João Pessoa com mais de 200 leitos.

A Paraíba começa a colher os frutos plantados ainda durante a pandemia, quando o Governador, tomou as decisões certas, escutou a ciência, ouviu os especialistas e salvaguardou a vida das pessoas, protegeu e cuidou dos que mais precisavam, impôs a lei, quando foi preciso.

Alguns podem achar pouco, ou apenas que o governador “cumpriu” sua obrigação, mas o que vimos desde o início da pandemia em outros Estados, nos faz reforçar nossa opinião, não foi sorte, foi João!

A Paraíba não teve fila em porta de hospital. Nenhum profissional médico precisou fazer a “escolha de sofia” e decidir quem vive e quem morre, por falta de respiradores.

Não podemos creditar ao acaso e a “sorte”. Fazê-lo seria leviano.

Se mar calmo nunca fez bom marinheiro, o povo da Paraíba teve sorte de ter João Azevedo como seu timoneiro e passar por essa tempestade da melhor maneira possível.

Por J. Laurentino