Bolsonaro se recusou a desmobilizar atos golpistas: “não mobilizei nada”

Alguns dias atrás, Bolsonaro e aliados se reuniram com Dias Toffoli, ministro do STF, em um jantar na capital do país, tentando persuadi-lo a reconhecer o resultado das eleições. Eles argumentaram que isso ajudaria a dissipar os acampamentos golpistas no país. No entanto, Bolsonaro se recusou a assumir qualquer responsabilidade e disse que “não mobilizou nada, então não vai desmobilizar nada”. Ele prometeu, no entanto, que não faria “nenhuma aventura” durante o restante de seu mandato. Além disso, o presidente também foi solicitado a pagar a dívida do Brasil com organismos internacionais, o que foi anunciado pelo Itamaraty na semana passada.

SILÊNCIO SPULCRAL

Desde que foi derrotado nas eleições, Bolsonaro tem sido pouco visto no Whatsapp e redes sociais além de, fisicamente, praticamente não deixar o Palácio da Alvorada. No entanto, recentemente ele rompeu o silêncio e compartilhou com seus aliados a notícia da assinatura do indulto a policiais envolvidos no massacre do Carandiru.

JAIR EMBORA?

De acordo com membros do governo que costumam organizar viagens presidenciais, Bolsonaro precisa obter autorização de sobrevoo e pouso do governo americano para viajar aos Estados Unidos. A chegada de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nos EUA, ontem, sugere que o presidente recebeu a permissão necessária e, muito provavelmente, está de partida.


Com informações do Estadão