OPINIÃO | Qual a marca de Cícero na prefeitura de João Pessoa?

Fogo morno! É como consigo definir a gestão do prefeito Cícero Lucena na prefeitura de João Pessoa.

Sem norte, gestão tem serviços prestados, mas não decola!

Eleito em 2020 com a promessa de trazer experiência a gestão municipal, Cícero Lucena ainda não disse a que veio.

Sem obras estruturantes ou estratégicas para a cidade e resumido a executar parcamente os recursos do programa João Pessoa sustentável, oriundo do empréstimo de US$ 100 milhões feito ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pelo então prefeito Luciano Cartaxo, ainda em 2018, a gestão não tem uma marca consolidada passados mais de 24 meses da posse. Inclusive, acabou de mudar seu slogan.

Com Secretários empresários, na SEAD e na SEPLAN, sem experiência em instrumentos de cooperação, a prefeitura de João Pessoa não persegue recursos extras em Brasília.

Segundo informações do portal da transparência, em 2021, a Prefeitura de João Pessoa recebeu, apenas R$ 15.000,00 (quinze mil reais), através de transferências voluntárias da União. Em 2022, não houve nenhum recurso recebido pelo município.

Cícero já foi ministro, senador, governador e prefeito. Toda essa experiência até agora não foi convertida em trânsito em Brasília para a liberação de recursos e parcerias estratégicas em benefício da cidade e o pior, a gestão tem uma tendência a produzir “elefantes brancos”, como é o caso da desapropriação do antigo hotel tambaú e esse megalomaníaco projeto de engorda das praias, gestado no SINDUSCON.

Faltando pouco mais de um ano para o fim do mandato, esperamos que o prefeito chame o feito à ordem e diga a que veio, por que até agora, sem a ajuda de João Azevedo, política e administrativa, a gestão não teria nada para prestar contas a população, considerando que os poucos avanços só foram possíveis pelos investimentos estaduais estarem deixando recursos livres no orçamento municipal.

Por JLaurentino

* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NEGOPB