O Padre José Gilmar, que teria desaparecido em João Pessoa na manhã do dia 13 de outubro deste ano, disse que mentiu sobre sequestro e será indiciado por falsa denúncia de crime, informou nesta segunda (26) o delegado Luciano Soares, Superintendente da Polícia Civil.
O padre José Gilmar, que é natural de São Paulo e desde janeiro deste ano faz parte da Paróquia de Santa Teresinha, no Alto Róger, afirmou em depoimento que a encenação do sequestro teria se dado em virtude de uma extorsão que o mesmo estaria sofrendo, onde criminosos de São Paulo estariam exigindo dele o pagamento de R$ 50 mil reais. Este valor deveria ter sido pago justamente na terça (13), dia em que foi comunicado seu suposto desaparecimento.
A Arquidiocese da Paraíba informa que aguarda acesso ao inquérito policial para posterior divulgação de nota de esclarecimento.
Durante a coletiva, o Superintende afirmou que em um segundo depoimento, o padre disse que teria ido ao Litoral Sul dirigindo o próprio veículo e inclusive com a intenção de afogar-se, não tendo logrado êxito.
“Agora a gente prossegue com investigação sobre a nova versão, e não podemos adiantar o conteúdo”, disse o delegado Luciano Soares.
Ainda segundo a Polícia Civil, o religioso afirmou que teria mandado a mensagem com o pedido de socorro quanto já estava no Litoral Sul e sua intensão era fazer com que todos acreditassem que teria morrido.
O crime imputado e pelo qual segundo a Polícia Civil o padre José Gilmar será indiciado é o de “Comunicação falsa de crime ou de contravenção”, conhecido vulgarmente como ‘falsa denúncia de crime’ e está previsto no Código Penal em seu art. 340: “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.”
o TJDFT esclarece ainda sobre o crime que:
Redação NEGOPB