Dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Hospital de Trauma de Campina Grande, com base no Datatox, apontam que do mês de janeiro, até o último dia 15 de março, 395 pacientes vítimas de acidentes com animais peçonhentos foram atendidos na unidade de saúde. Desse total, 23 foram picados por cobras, 47 por abelhas e 325 por escorpiões.
O Trauma-CG é referência na região para os atendimentos de escorpionismo (acidente com escorpiões), ofidismo (acidentes com serpentes/cobras peçonhentas) e acidentes apílicos (com abelhas).
A médica Flávia Martins reforça a importância da busca por atendimento médico, logo após o ocorrido, para minimizar os danos ocasionados pelo envenenamento.
“Uma prática comum entre as vítimas de escorpiões é colocar álcool ou alho no local da picada. Porém tal atitude não é recomendada e muitas vezes chega a queimar a pele com alho, piorando o quadro clínico. A recomendação é apenas manter o local limpo e colocar compressa morna, se possível, e seguir para o serviço de saúde disponível aqui no Hospital De Trauma”, esclarece.
Ainda segundo a médica, o cuidado maior deve ser com as crianças, principalmente com as pequenas, que não sabem relatar o ocorrido, como por exemplo a picada de escorpião, que raramente deixa marca. A área acometida fica, normalmente, dormente e, na maioria das vezes, o paciente não identifica o local exato da picada, referindo apenas a região.
De acordo com a médica, em relação ao ofidismo, a identificação do tipo de cobra é importante para que seja aplicado o soro adequado. Quando não for possível levar o animal, uma fotografia também pode ajudar a definir a espécie. Em caso de não identificação, o tratamento é definido pelo quadro clínico e alterações nos exames laboratoriais, que podem estar presentes de acordo com a espécie da serpente.
Já as orientações da coordenadora do Ciatox, Sayonara Lia Fook, em caso de acidentes por abelhas, o indicado é lavar a região afetada com água fria, remover os ferrões da pele sem pressioná-los, usando agulha ou lâmina, aplicar compressa de água fria para aliviar a dor e procurar atendimento médico de imediato.
“É importante que as pessoas busquem o atendimento especializado oferecido aqui no Trauma para serem adotadas as condutas corretas de tratamento em cada caso específico. Lembrando que a adoção de soluções caseiras pode agravar o quadro de saúde da vítima”, enfatiza Sayonara.
*Ciatox -* O Centro Informações e Assistência Toxicológica, vinculado ao Departamento de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba, funciona desde 2004 no do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, como unidade de atendimento assistencial e de vigilância. O Centro faz a notificação dos casos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O Ciatox é integrante da rede nacional de centros do Brasil.
O Trauma-CG é referência na região para os atendimentos de escorpionismo (acidente com escorpiões), ofidismo (acidentes com serpentes/cobras peçonhentas) e acidentes apílicos (com abelhas).
A médica Flávia Martins reforça a importância da busca por atendimento médico, logo após o ocorrido, para minimizar os danos ocasionados pelo envenenamento.
“Uma prática comum entre as vítimas de escorpiões é colocar álcool ou alho no local da picada. Porém tal atitude não é recomendada e muitas vezes chega a queimar a pele com alho, piorando o quadro clínico. A recomendação é apenas manter o local limpo e colocar compressa morna, se possível, e seguir para o serviço de saúde disponível aqui no Hospital De Trauma”, esclarece.
Ainda segundo a médica, o cuidado maior deve ser com as crianças, principalmente com as pequenas, que não sabem relatar o ocorrido, como por exemplo a picada de escorpião, que raramente deixa marca. A área acometida fica, normalmente, dormente e, na maioria das vezes, o paciente não identifica o local exato da picada, referindo apenas a região.
De acordo com a médica, em relação ao ofidismo, a identificação do tipo de cobra é importante para que seja aplicado o soro adequado. Quando não for possível levar o animal, uma fotografia também pode ajudar a definir a espécie. Em caso de não identificação, o tratamento é definido pelo quadro clínico e alterações nos exames laboratoriais, que podem estar presentes de acordo com a espécie da serpente.
Já as orientações da coordenadora do Ciatox, Sayonara Lia Fook, em caso de acidentes por abelhas, o indicado é lavar a região afetada com água fria, remover os ferrões da pele sem pressioná-los, usando agulha ou lâmina, aplicar compressa de água fria para aliviar a dor e procurar atendimento médico de imediato.
“É importante que as pessoas busquem o atendimento especializado oferecido aqui no Trauma para serem adotadas as condutas corretas de tratamento em cada caso específico. Lembrando que a adoção de soluções caseiras pode agravar o quadro de saúde da vítima”, enfatiza Sayonara.
*Ciatox -* O Centro Informações e Assistência Toxicológica, vinculado ao Departamento de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba, funciona desde 2004 no do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, como unidade de atendimento assistencial e de vigilância. O Centro faz a notificação dos casos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O Ciatox é integrante da rede nacional de centros do Brasil.