Reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, deste último domingo (06), trouxe os detalhes do inquérito em que a Polícia Civil conclui que a amiga da adolescente assumiu o risco de matar.
A prova pericial criminal será decisiva para uma sentença condenatória, já que não existem testemunhas nem confissão dos denunciados.
Para a polícia, a adolescente atiradora, se dirigiu até o banheiro onde estava Isabele, e a uma distância de 20 ou 30cm disparou a pistola em direção ao rosto da amiga a uma altura de 1,44m. A bala entrou pelo nariz e saiu pela nuca.
O crime ainda é um mistério pela motivação que levou a adolescente que atirou a cometer esse ato e levanta novamente o debate sobre a liberação de armas de fogo e a flexibilização da legislação para porte e posse no Brasil, bandeira de campanha e política de governo do presidente Jair Bolsonaro.
A adolescente que atirou, segundo a polícia, cometeu ato infracional análogo ao homicídio doloso, quando se tem a intenção ou assumiu o risco de matar. A punição poderá ser internação por até 3 anos, em centro para reeducação de jovens.
Redação NEGOPB com informações de G1/Fantástico