Disputa no Senado: Efraim (União) faz acordo com Rogério Marinho (PL) na disputa pela presidência

A menos de 15 dias da eleição para presidente do Senado, acordos são fechados na disputa pela presidência da Casa Alta a todo momento. Por um lado, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como candidato à reeleição — tem o apoio do atual governo, o principal oponente, o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), reivindica o cargo por ser do partido que tem a maior bancada.

Nesta terça-feira (24), o senador eleito Efraim Filho (União-PB) e novato na casa, fechou acordo e deve votar no bolsonarista Rogério Marinho na disputa pelo comando do Senado Federal.

O favoritismo, no entanto, ainda é de Pacheco, principalmente em razão da atuação do político mineiro frente aos ataques do dia 8 de janeiro.

Já Marinho, sendo do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, portanto, oposição ao novo governo, tem procurado deixar claro posicionamento crítico aos atos extremistas com o objetivo de não deixar que o episódio enfraqueça sua candidatura ao Senado.

Nesta segunda-feira (23), O PDT confirmou apoio à candidatura de Rodrigo Pacheco. A legenda iniciará a próxima legislatura com três senadores. O PL, com 14 integrantes, possui a maior bancada, seguido por PSD (11), MDB (10), União Brasil (10), PT (9), Podemos (6), PP (6), PSDB (4), Republicanos (3), Cidadania (1), PROS (1), PSB (1), PSC (1) e Rede (1).