A advogada Bruna Mendes dos Santos Morato, foi condenada a pagar a operadora de saúde Prevent Senior R$ 300 mil por danos morais.
Em 2021, Morato se tornou conhecida por fazer graves acusações contra a empresa durante seu depoimento à CPI da Pandemia do Senado. Além disso, a advogada também prestou depoimento na Câmara de Vereadores de São Paulo e concedeu diversas entrevistas.
Na época, Morato falava em nome de médicos que haviam deixado a operadora e afirmou que os diretores da Prevent Senior eram “criminosos” e agiam como “milícias” e “máfias”, entre outras coisas.
A advogada também acusou a Prevent Senior de submeter pacientes a experimentos com medicamentos não comprovados contra a Covid, como a hidroxicloroquina, e participar de uma “trama macabra” que impedia que as pessoas sobrevivessem. Na área trabalhista, Morato afirmou que a operadora perseguia e ameaçava seus profissionais.
O juiz Gustavo Coube de Carvalho, da 5ª Vara Cível de São Paulo, afirmou em sua sentença que Bruna Morato não apresentou provas para sustentar suas acusações, caracterizando sua conduta como ilícita e uma tentativa de assassinar a reputação de uma grande empresa.
Em sua defesa, Bruna Morato alegou que a Prevent Senior tentava “inverter a posição das partes na história” depois de ter atuado como “cúmplice do governo federal para difundir o uso da cloroquina”. A decisão ainda pode ser objeto de recurso.