Mutirão de advogados em Brasília; paraibanos estão entre os detidos e tentam arrecadar dinheiro

Após os ataques terroristas que causaram danos nas instalações do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, cerca de 1,2 mil pessoas estão presas e foram conduzidas à Polícia Federal. Esse evento causou uma situação curiosa em Brasília, onde muitos advogados se dirigiram ao local da prisão para oferecer seus serviços. De acordo com O Estado de S. Paulo, esses profissionais procuravam agrupar as pessoas detidas por cidade ou estado para oferecer suporte jurídico. Alguns advogados ofereceram seus serviços por valores de em torno R$ 1 mil para acompanhar a oitiva e a solicitação de audiência de custódia. A Polícia Federal está organizando o atendimento judicial para esses indivíduos e qualquer outra pessoa interessada.

Os extremistas que depredaram Brasília causando prejuízos de valor inestimável, ficaram espantados ao serem informados que estavam detidos e que seriam encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda, ou seja, quando saírem, serão ex-presidiários.

Paraibanos detidos

Um grupo de paraibanos está entre os bolsonaristas que foram detidos ontem em Brasília, após o fechamento do acampamento instalado em frente ao QG do Exército.

Em uma mensagem em grupo de WhatsApp, uma das detidas disse: “Tem amigo nosso que já passou pela triagem e foi levado para o presídio”.

Em outros diálogos de WhatsApp e grupos de Telegram, comenta-se que cada jurista está cobrando em torno de R$ 1.500,00, e, agora, depois de vandalizar Brasília, pedem ajuda para pagar os advogados. Ainda comenta-se que são cerca de 50 pessoenses presos.

”Boa noite grupo, venho aqui pedir ajuda para pagar um advogado pra mim. Estou preso em Brasília, Alexandre de Moraes mandou prender todo mundo. Todos que estavam no QG foram presos”, publicou um deles.